Amy Winehouse - História e Álbuns


"You go back to her, and we go back to.... black"

Amy Jade Winehouse nasceu em 14 de setembro de 1983, e faleceu no dia 23 de julho de 2011. Amy nasceu no subúrbio de Enfield, Londres, em uma família judaica de quatro elementos com tradição musical ligada ao jazz. Seu pai, Mitchell Winehouse, era motorista de táxi e sua mãe, Janis, farmacêutica. Tinha ainda um irmão mais velho, Alex Winehouse.

Cresceu em Southgate e fez os estudos na instituição de ensino Ashmole School.Fundou uma banda amadora por volta dos dez anos  de rap chamada “Sweet ‘n’ Sour, as Sour”. Ela descrevia a banda como sendo “the little white Jewish Salt ‘n’ Pepa” (“a pequena Salt ‘n’ Pepa judaica”). Aos 13 anos, ganhou a sua primeira guitarra eléctrica e por volta dos 16 anos, já cantava profissionalmente ao lado de um amigo cantor de soul, Tyler James.

Frank (2003) foi seu álbum de estreia, e foi indicado para o Mercury Music Prize. Foi aí que a carreira da cantora começou a decolar... Ganhou um Brit Award  em 14 de Fevereiro de 2007, por Melhor Artista Feminina Britânica entregue pela ex-Spice Girl, Emma Bunton.

Seu segundo álbum, Back To Black (2006), recebeu 6 indicações para o Grammy 2008, incluindo 4 nas principais categorias (Revelação, Álbum do Ano, Gravação do Ano e Música do Ano). Back to Black também teve grande sucesso comercial, sendo um dos discos mais vendido do ano, com mais de 6 milhões de cópias no mundo.
Se envolveu com problemas relacionados as drogas e entrou em crise juntamente ao seu (ex)marido, em que várias vezes tentado superar o vício em clínicas de desintoxicação. Os tablóides britânicos a elegeram como alvo preferencial, destronando deste modo Peter Doherty (líder dos Babyshambles) como junkie mais famoso da Grã-Bretanha.

Dotada de carisma, de um senso de humor, ritmo, de uma voz forte, de uma presença e de um talento notável, ela entrou para o hall das divas imortais do soul/jazz, e vai ficar lá sempre, cmo a rainha do soul, assim como 
Billie Holiday e Ella Fitzgerald. Amy foi imortalizada em estátua no Museu de Cera de Londres.

Em janeiro de 2011, depois de um período sem subir aos palcos, Amy retornou para 5 shows no Brasil. Entre junho e julho ela tinha diversas apresentações marcadas pela Europa e esperava-se que ela apresentasse um pouco do novo material, prometido há um bom tempo. A turnê foi cancelada depois da primeira apresentação da fase europeia na Sérvia onde foi vaiada, pois esquecia as letras, saía do palco várias vezes, inclusive chegou a jogar dois microfones no público. Ela estava visivelmente bêbada e drogada.

No dia 23 de julho de 2011, aos 27 anos, Amy foi encontrada morta em sua casa, em Camden, Londres. As investigações sobre a causa da morte foram inconclusas. Sua morte gerou uma grande repercussão na mídia e deixou milhões de fãs emocionados e na esperança de reviver o talento da cantora com o lançamento de seu terceiro álbum, no qual Amy trabalhava nos últimos tempos. 

O álbum Back to Black, em menos de 24 horas de sua morte, estava no topo de 14 dos 22 iTunes existentes e o álbum Frank estava no top 10 dos mesmos 14 iTunes. Rehab – musica em que ela falava que tentavam mandar ela pra reabilitação, mas ela dizia “no, no, no” se encontrava no top 100 de diversos iTunes, inclusive no top 20 do iTunes americano.

Amy Jade Winehouse resgatou de volta o cinquentismo cru em termos de voz, performance, estilo e letra. Com absoluta certeza digo que ela também se tornou uma das artistas que perpetuará muitas influências e eternizará sua música, lembrada por todas as gerações seguinte e tornando-se referência para novos artistas.


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